A história do Santos é dividida em gerações. A mais conhecida foi a que teve Pelé por 18 anos e conquistou títulos como o bi da Libertadores e bi do Mundial. A fase anterior ao Rei do Futebol, de 1912 a 1956, foi marcada por poucas conquistas, rivalidades locais e um período de afirmação como primeiro time da cidade.
O encontro foi planejado por três esportistas da cidade: Francisco Raymundo Marques, Argemiro de Souza Júnior e Mário Ferraz de Campos. Cinco dias antes, eles pediram que a imprensa divulgasse que seria criado um novo clube na cidade para atrair interessados.
Deu certo. Além do trio, 36 pessoas compareceram ao salão nobre do Clube Concórdia e assinaram a ata de fundação do Santos, criado para prática de futebol e atletismo. No dia seguinte, o "Diário de Santos" foi quem publicou a primeira notícia da existência do clube.
Guarche conta que durante a reunião houve sugestões para que a agremiação se chamasse Brasil, África ou Concórdia. A decisão aprovada foi a de utilizar o nome da cidade, conforme sugerido pelo sócio Edmundo Jorge de Araújo.
O Santos nasceu tricolor, inspirado nas cores branca, azul e dourada do Concórdia. Somente em 31 de março de 1913 é que o preto e o branco foram adotados por representar nobreza e paz. A justificativa era a dificuldade de encontrar tecidos azuis.
A equipe já estava formada e treinada. Enfrentou o Santos Athletic Club (hoje Clube dos Ingleses), em 15 de setembro, e venceu por 3 a 2. Miúdo (Arnaldo Silveira) fez o primeiro gol do Santos. Pouco depois venceu um combinado formado por ingleses por 1 a 0.
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