Agora está confirmado: Ricardo Teixeira
usou a empresa Sanud junto com João Havelange para receber comissões em nome da
Fifa e não repassou os valores aos cofres da entidade. Os valores finais ainda
não foram fechados pela Justiça da Suíça, mas os subornos podem ter passado de
US$ 40 milhões, entre 1978 e 2000.
O escândalo está sendo investigado pelo Parlamento Europeu, que divulgou um relatório parcial esta semana. Parte dessas comissões milionárias foram recebidas pelos brasileiros entre 1989 e 1998, ano em que Havelange se afastou da presidência da Federação, depois de cumprir mandatos seguidos desde 1974.
O escândalo está sendo investigado pelo Parlamento Europeu, que divulgou um relatório parcial esta semana. Parte dessas comissões milionárias foram recebidas pelos brasileiros entre 1989 e 1998, ano em que Havelange se afastou da presidência da Federação, depois de cumprir mandatos seguidos desde 1974.
Além da Sanud, empresa investigada na CPI do Futebol em 2001 (e que tem o irmão
de Teixeira, Guilherme, como procurador, no Brasil), os dois brasileiros usaram
também o fundo Renford Investiments e a empresa Garantie JH para coletar
propinas na venda de direitos de transmissão dos jogos das Copas do Mundo,
“para um país da América do Sul”.
Mesmo mantendo o sigilo judicial
imposto ao processo criminal que ainda tramita na Suíça, o promotor Hildbrand
deu detalhes sobre as operações das duas pessoas denunciadas no recebimento de
propina.
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