segunda-feira, 7 de março de 2011

LIBERTADORES 2011:GRÊMIO QUER LOGO MATA-MATA

Renato Gaúcho quer logo fase de mata-mata na Libertadores (Foto: Eduardo Moura)
Renato Gaúcho, do Grêmio (Foto: Eduardo Moura)
A Libertadores é o sonho de consumo de 10 entre 10 jogadores, técnicos e dirigentes brasileiros. Levantar a taça disputada por clubes de todo o continente tem um sabor especial. Mas muito mais pelas agruras que essa competição traz para os clubes do que por glamour, de sobra na irmã européia Copa dos Campeões da Europa. Em um jogo apenas fora de casa, o Grêmio já encontrou os problemas recorrentes da 'Copa'.
Em Barranquilla, local da derrota para o Junior, o ônibus gremista foi apedrejado na saída do estádio. A janela foi acertada por tijolos e pedras, e os estilhaços atingiram o técnico Renato Gaúcho no rosto. Além disso, no estádio, os vestiários estavam em construção, sem chuveiros e sendo pintados um dia antes da partida.
Além destas dificuldades, há as viagens longas. Por tudo isso, Renato quer que chegue logo o momento do 'funil', a fase onde é matar ou morrer.
- É um campeonato que todos querem o título, muito pegado, disputado. A maioria das equipes largam seus campeonatos nacionais. Às vezes, falam que ninguém conhece os times, mas é complicado, deu pra ver dentro de campo contra o Léon. Tudo pode acontecer, o Corinthians já ficou para trás, o campeão brasileiro está em má situação. Temos que ver tudo e fazer nossa parte. Essa é a parte mais difícil na Libertadores. Eu gosto de jogar o mata mata, onde são 180 minutos e tudo se decide ali - disse Renato.
Por isso, experiência em competições com tantas dificuldades como a Libertadores, e no próprio torneio, são fundamentais para enfrentar os problemas da América do Sul. André Lima é um que, depois de jogar no futebol alemão, não se surpreende com as pancadas do futebol sul-americano.
- É minha segunda Libertadores. Eu também joguei na Europa, a canela no Alemão é do pescoço para baixo. Tomei um pisão contra o León e o juiz falou para mim 'Pisaram em ti', e eu disse 'eu sei', mas foi tudo bem. Se tiver que sair de maca, sangrando, saímos, temos é que vencer, isso é o importante - destacou André.
Centroavante, acostumado a pancadas como André Lima, Borges ressalta a aplicação das equipes, que como disse Renato, esquecem os nacionais para disputar a competição. Foi isso que o Grêmio enfrentou contra o León, muita marcação e aplicação do time peruano.
- As equipes não tem muita qualidade, mas taticamente eles se aplicam e defendem muito bem. Graças a Deus fomos felizes e conseguimos fazer o gol na bola parada contra o León - explicou Borges.
Com seis pontos em nove disputados, o Grêmio é líder do grupo 2. No entanto, espera pela partida do Junior Barranquilla com o Oriente Petrolero, nesta terça, já que o clube colombiano tem o mesmo número de pontos do time gremista, mas com saldo menor.

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