Depois
de uma verdadeira saga por vários times do Brasil e do mundo, ele veio.
Demorado. Suado. Questionado. Comemorado. E muito. Pois o dia 8 de
fevereiro era o mais esperado na carreira do artilheiro.
Aos 27 minutos do
primeiro tempo, o árbitro da partida no Fausto Alvim, casa do Araxá
Esporte, marcou um toque de mão da defesa do Mamoré. Túlio Maravilha
pegou a bola e ajeitou para bater. O goleiro Fabrício do time de Patos
de Minas ainda tentou desestabilizar o camisa 999. Tranquilo, bateu no
canto esquerdo e fez. Tirou a farda e mostrou o número 1000 na camisa.
Dedicou o gol à esposa, aos filhos e para ele, claro, foi diferente de
Pelé e Romário.
Independente do milésimo
gol, Tulio tem um contrato de cinco jogos com o Araxá e, possivelmente,
entrará em campo no confronto entre o Araxá Esporte e o Nacional de
Uberaba, na próxima rodada do Módulo II do Campeonato Mineiro. Se vai
aposentar após o contrato, Tulio não sabe. Mas sabe que, após o fim da
carreira, vai atacar em outros campos.
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