A camisa 10 é a mais desejada por quase todos os jogadores. No clássico de domingo, entre Flamengo e Botafogo, dois atletas que utilizam o número mais temido no mundo do futebol fazem um duelo um tanto quanto curioso. De um lado, o badalado Ronaldinho, craque que foi eleito por duas vezes o melhor jogador do mundo e chegou a peso de ouro no Flamengo. Do outro está Renato Cajá, meia desacreditado até o ano passado no Botafogo, mas que encontra-se em grande forma e tem sido um dos melhores jogadores do Botafogo, com muita eficiência, sempre de forma simples, bem diferente das jogadas de efeito que consagraram mundialmente o astro rubro-negro.
Nos primeiros jogos, Renato Cajá sequer sabia se seria titular na temporada. Porém, superando a desconfiança, ele teve grandes atuações, com belos passes e foi autor de quatro gols no Carioca. Mesmo vivendo melhor momento, Renato fez questão de encher a bola do camisa 10 rival, de quem já revelou ser fã.
– Nunca pensei em enfrentá-lo. Ele sempre foi meu espelho. É um jogador forte e habilidoso. Porém, cada um defende o seu lado e vou lutar para que o meu vença. Durante essa semana é que me bateu na cabeça: vou encarar o Ronaldinho. Essa badalação em cima dele é normal, pelo grande jogador que é, mas o Botafogo tem se superado. Às vezes nem mesmo a torcida acredita, mas somos capazes de fazer ainda mais do que o Flamengo – disse Cajá, com muito otimismo.
Por outro lado, Ronaldinho ainda não encontrou o futebol que encantou o mundo. O craque já marcou dois gols na temporada, mas tem demonstrado certa dificuldade para driblar e ainda não está no melhor de sua forma física. Ele vem sendo tratado com muito cuidado pela comissão técnica para que possa render o esperado. O craque garante estar mais motivado do que nunca para poder voltar a ter as grandes atuações dos tempos de Barcelona.
– A motivação é essa, de fazer o meu melhor. Quero ir crescendo a cada jogo, é o meu objetivo – explicou.
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