Dellatorre e Everton comemoram: dupla foi fundamental na reação na etapa final
Fla faz dois, mas perde caminhão de gols e é punido pela bola
Meio primeiro tempo foi mais do que suficiente para o Flamengo mostrar sua força no Maracanã. Em 18 minutos, o time pressionou o Atlético-PR e fez de tudo um pouco. Com um minuto, Hernane abriu o placar após cruzamento de João Paulo e assistência de Rafinha. Aos oito, Paulinho puxou o contra-ataque que Luiz Antonio finalizou com uma bomba de perna esquerda, que sequer é a boa, para fazer 2 a 0. E não parou por aí. Pouco depois, o camisa 9 perdeu duas ótimas chances na cara do gol: tentou de letra na primeira, e driblar o goleiro na segunda. Cáceres também chegou perto ao cabecear no travessão, Luiz Antonio e Rafinha apareceram em chutes à queima-roupa, até Luiz Alberto quase marcou contra, naõ fosse por Weverton... O Furacão estava sem ar.
Mas apesar de toda a pressão, o terceiro gol não saiu. E a situação mudou. Na roda, o Rubro-Negro paranaense achou o caminho para se reencontrar no jogo com a posse de bola, chegando a ter 63% de domínio. Com Éderson, artilheiro do Brasileirão, sumido, coube ao rápido Marcelo responder na mesma moeda que o mandante. Caindo pelos dois lados do campo, ele conseguiu explorar as costas de Luiz Antonio, passar por Wallace e cruzar na medida para o estreante Fran Mérida completar de carrinho para o gol de Paulo Victor, aos 19 minutos. O Fla sentiu o golpe, diminuiu o ímpeto, seguiu levando mais perigo, mas viu que seu adversário já não estava mais desnorteado.
Furacão reage e coloca o Fla na roda
Além da provável bronca no intervalo, Vagner Mancini voltou com mudança e o time para frente no segundo tempo: tirou o volante Bruno Silva e promoveu Dellatorre. inicial. Outrora titular, o atacante entrou bem e voltou a se credenciar a uma vaga cativa na equipe. Em oito minutos em campo, ele recebeu ótimo passe de Everton, ficou livre na falha de posicionamento de Luiz Antonio e bateu na saída de Paulo Victor. Tudo igual num jogo que parecia perdido para os paranaenes na etapa inicial e que ganhou novos contornos. Os cariocas sentiram de novo o golpe.
O Atlético-PR não chegou a devolver o rolo compressor do Fla no primeiro tempo, mas passou de pressionado a sufocador. Em grande atuação, Everton quase virou num chute de longe que desviou no meio do caminho e encobriu Paulo Victor, mas caiu por cima do gol. O goleiro também salvou duas cabeçadas à queima-roupa, uma já em cima da linha. Mas aos 32, Adryan, que tinha acabado de entrar, errou um passe na saída de bola, Roger serviu Marcelo, que virou o jogo. E o próprio Roger, já no fim, dominou na área um escanteio e finalizou para o 4 a 2.
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