domingo, 14 de julho de 2013

O pesadelo da Segunda Divisão continua para o Itabuna


O sonho do Itabuna em retornar à primeira divisão foi adiado. Mesmo ganhando de 1 a 0 da Catuense, aqui no estádio Luiz Viana Filho, a equipe itabunense não conseguiu reverter a vantagem do time adversário, que venceu o primeiro confronto da Semifinal por 3 a 0, em Alagoinhas. O primeiro tempo ficou restrito a duas chances -uma para cada time. Na segunda etapa, a entrada de Mateus Castro, que substituiu a Fabinho, deu uma nova cara e grande movimentação ao Dragão do Sul que ameaçou várias vezes o gol da Catuense. Mas, a partir do 30 minutos o IEC perdeu o ritmo e assim rolou o jogo até o apito final do árbitro. Catuense e Galícia subiram para a elite do futebol baiano e vão decidir o título da Segundona no próximo domingo.

FICHA TÉCNICA
ITABUNA 1 X 0 CATUENSE

Local: Estádio Luiz Viana Filho (Itabunão)
Data: 14/07/2013
Horário: 16 horas
Arbitragem: Arilson Bispo Anunciação (central/Salvador), Adson Márcio Lopes Leal (Mutuípe) e Marcos Weln Rocha de Amorim (Feira)(assistentes)
Gol: Luizinho (10´2º)
Renda: R$ 19.440,00
Público: 2.316 pagantes

ITABUNA - Lima; Diego Baiano, Jéferton, Thiago e Marcelinho (Paulo César); Marcelo Santos, Fabinho (Mateus Castro), Cleiton (David) e Luizinho; Pedrão e Wagner. Técnico: Rodrigo Fonseca

CATUENSE - João Paulo: Nino, Fábio, Anderson e Índio; Tiago Sena, Nem (Deivid), Gil e Jacó; Kleuber (Ronald) e Jéferson (Marcos Neves). Técnico: Sérgio Odilon

MÍDIA - A rádio Jornal colocou sua força máxima na cobertura do jogo e reinou sozinha com Calazans Silva, Luiz de Zuza, Wesley Souza, Fábio Roberto, Jean Macedo, Luiz Alves, José Hamilton, Raimundo Gomes e Cláudio Roberto. Detalhe: sem o transmissor digital (quebrado), a RJ voltou a utilizar o antigo transmissor valvulado, comprometendo e muito a qualidade de seu sinal. A Difusora com Robério Nunes, Roberto de Souza, Luiz Alberto, Adailton Prado, Fábio Souza, Wádson Santos, Lucas Aguiar e Léo Machado, saiu do ar momentos antes do início da partida. Sem link aéreo, ainda amarrada na velha linha de transmissão, ficou sem sinal do estúdio para o transmissor. No intervalo, "emendada a linha", a RD voltou com a irradiação. A Nacional, sem gerador, que pegou fogo, não transmitiu o jogo. Prejuízo imenso para o comandante da equipe, Wágner Mendes, que investiu alto na cobertura, e viu a deficiência técnica da emissora destruir seu trabalho. Só pra se ter uma ideia, a Nacional está há mais de um ano funcionando com gerador no parque de transmissão. Convenhamos que o equipamento não suportaria um período tão grande de funcionamento ininterrupto. Com a palavra a direção das três rádios de Itabuna.

Um comentário:


  1. Técnico perde jogo

    Técnico não ganha jogo, mas técnico perde jogo. Insistiu no 4-3-3 que nos jogos fora de casa mostrou que é uma estratégia fracassada. Mas como o nível da competição é muito baixo, o azulino conseguiu chegar à semi-final da competição com a melhor campanha entre todos os concorrentes.

    No jogo fora de casa contra a Catuense, o técnico manteve o 4-3-3 e com um agravante: iniciou a partida com três volantes, numa demonstração clara de que não queria atacar, só se defender até tomar os gols. Esse mesmo esquema com três volantes foi adotado contra o Flamengo de Guanambi quando o Itabuna perdeu por 2 X 0, mas não serviu como lição.

    No jogo no Itabunão, manteve o 4-3-3, com dois volantes e sobrecarregando o único meia. Com um jogador a menos no meio de campo, já que a maioria das equipes joga com 4-4-2, a equipe cedeu espaços para o adversário. No primeiro tempo, a Catuense esteve mais perto do gol.

    No segundo tempo, o fraco técnico Rodrigo Fonseca não corrigiu o problema da falta de mais um meia para organizar as jogadas para o ataque. Preferiu agravar o problema quando tirou mais um jogador do meio de campo e colocou um atacante. E daí pra frente se perdeu mais ainda. Deixou a equipe com 6 atacantes: Wagner, Mateus Castro, Paulo Cesar, Deivid, Pedrão e Luisinho.

    Como a Catuense veio apenas para se defender, obviamente o Itabuna esteve mais perto de fazer o gol mesmo desorganizado. E fez um, mas não foi o suficiente para retornar à primeira divisão.

    Espero que em 2014 o grupo gestor contrate um técnico da Bahia e que não seja caras conhecidas do torcedor do Itabuna e também que dê as mesmas condições de trabalho que teve o confuso Rodrigo Fonseca.

    O grupo que foi formado era suficiente para garantir o retorno à primeira divisão, mas faltou um técnico que se caracterizasse pela coerência.

    Até o próximo ano, Itabuna, meu time de fé.

    ResponderExcluir