O Tribunal de Justiça de Minas Gerais negou na noite desta quinta-feira o pedido de habeas corpus para o goleiro Bruno. A decisão foi do desembargador Doorgal Andrada, da 4ª Câmara Tribunal.
Bruno é acusado de envolvimento no desaparecimento e suposto assassinato de Eliza Samudio, com quem teve um relacionamento extraconjugal. O atleta está detido desde o dia 9 de julho na Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, Região Metropolitana de Belo Horizonte (MG).
No pedido de habeas corpus, o advogado do goleiro, Ércio Quaresma, argumentou que "a menos que seja absolutamente necessário, não se deve mandar um criminoso para a cadeia. A prisão não deve funcionar como uma satisfação dessa pulsão primitiva que os ser humano tem pela vingança".
Na solicitação, a defesa de Bruno defendeu o princípio da presunção da inocência. "No presente caso, salvo a necessidade de se torturar física e psicologicamente os suspeitos, nada mais justifica o encarceramento deles, em especial do ora paciente", afirmou Quaresma.
O advogado alegou ainda que o goleiro é um atleta disputado por clubes de alto nível e que está tendo a carreira prejudicada "em virtude da segregação de sua liberdade que não se mostra necessária".
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