O depoimento do goleiro Bruno Souza terminou por volta das 19h20 desta segunda-feira, após cerca de seis horas de duração. Segundo o advogado Ércio Quaresma, que defende o atleta, nenhuma das 50 perguntas feitas pelos delegados foi respondida. O jogador deixou o Departamento de Investigação, Homicídio e Proteção à Pessoa (DIHPP) por volta das 19h40 e foi levado de volta para a penitenciária.
O amigo de Bruno, Luiz Henrique Romão, o Macarrão, ainda depõe mas, segundo o advogado, também não responde aos questionamentos. Mais cedo, Quaresma afirmou que um dos delegados responsáveis por investigar o desaparecimento e morte de Eliza Samúdio deu um "soco e um empurrão" em Macarrão durante um interrogatório. Ele teria caído da cadeira e ficado com hematomas no peito. A assessoria de imprensa da Polícia Civil negou a agressão.
O delegado-chefe da Polícia Civil de Minas Gerais, Marco Antônio Monteiro de Castro, comunicou que as delegadas Alessandra Wilke e Ana Maria Santos foram afastadas das investigações sobre o desaparecimento e morte de Eliza Samudio. A mudança na equipe de investigadores se deu depois da divulgação de imagens exclusivas para o Fantástico em que o goleiro Bruno aparece falando informalmente sobre o desaparecimento da ex-amante. No vídeo, Bruno afirma que era difícil acreditar no amigo Luiz Henrique Romão, o Macarrão.
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