A cartada do Flamengo para
contratar Diego foi lançada com a proposta feita pelo vice-presidente de
finanças Michel Levy, que esteve na Alemanha durante a semana para conversar
com representantes do Wolfsburg. Levy revelou para a diretoria rubro-negra que
o valor na primeira rodada de negociações foi de € 3 milhões (cerca de R$ 7,5
milhões) por um ano, e o clube já teria pronta uma engenharia financeira para bancar
a transação. O Rubro-Negro espera uma resposta na próxima semana.
Em contato com a reportagem, Michel
Levy negou que a proposta rubro-negra inclua o pagamento ao Wolfsburg, porém
integrantes da diretoria consultados pelo GLOBOESPORTE.COM confirmaram que o
vice de finanças avisou no clube que havia feito aos alemães a oferta de R$ 7,5
milhões para ficar com o meia por um ano.
O alto salário também é um obstáculo que está sendo discutido. O jogador recebe € 5 milhões (R$ 12,9 milhões) anuais, quase R$ 1,1 milhão por mês, valor bem próximo do que recebia Ronaldinho Gaúcho (R$ 1,25 milhão).
O meia, de 27 anos, é um desejo do diretor de futebol Zinho. Após boa passagem por empréstimo pelo Atlético de Madri na última temporada, o jogador se reapresentou ao Wolfsburg. O vínculo entre as partes tem duração de mais dois anos.
A contratação de um camisa 10 de
peso é a principal missão do Flamengo no momento. Além da questão técnica e a
carência de um jogador que faça essa função, o reforço também é um trunfo para
a presidente Patricia Amorim, que busca se reeleger nas eleições do clube, em
dezembro.
O Wolfsburg tem recebido propostas
mais vantajosas do que a do Flamengo, mas Diego tem vontade de retornar ao
Brasil.
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