A imprensa e o oficial de justiça
Grande nome do título do Corinthians na Copa Libertadores, Emerson convocou entrevista coletiva na
tarde desta quinta-feira, mas não só a imprensa foi até sua casa, na região de
Alphaville, bairro nobre de Barueri. Um senhor chamado Francisco do Amaral
Defino, apresentando-se como oficial de Justiça, também apareceu para entregar
uma intimação ao atacante, que não se encontrava no local.
O assistente da 1ª Vara Criminal de Barueri dizia ter em mãos uma
carta precatória da Justiça do Rio de Janeiro, mas, como Emerson não estava em casa,
não pôde entregá-la. Ele então avisou ao irmão do jogador que voltaria em outra hora.
A entrevista quase foi cancelada porque o irmão do corintiano se irritou com
os questionamentos dos jornalistas ao oficial, que não pôde revelar o teor da
intimação por segredo de Justiça. Mas o assessor particular a manteve, e o
jogador chegou mais de uma hora depois do Rio de Janeiro, para onde foi com os
dois filhos depois da partida no Pacaembu.
Perguntado se tinha ideia do teor da intimação, Emerson brincou. "Não sei
porque não estava aqui, mas deve ser um problema novo", disse, rindo.
A lista de problemas não é pequena. Além de ter adulterado em três
anos a idade no documento de identidade, ainda nas categorias de base do São
Paulo, o jogador se defende desde o ano passado de denúncia do Ministério
Público Federal por contrabando e lavagem de dinheiro a partir de compra ilegal de um carro importado.
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