Vaiada na abertura, Dilma não foi à final da Copa das Confederações
A Fifa não engoliu a ausência da presidente Dilma Rousseff na final da Copa das Confederações, no dia 30 de junho, no Maracanã, e mandou carta ao Palácio do Planalto para se queixar. Mas, quase dois meses depois do evento, nem sequer recebeu uma resposta. A informação é do presidente da entidade, o suíço Joseph Blatter, que assinou a carta e agora revela o mal-estar.
Blatter concedeu, para o jornal O Estado de S. Paulo, a sua primeira entrevista a um meio de comunicação do Brasil desde o fim da conturbada Copa das Confederações, quando deixou o País diante dos protestos nas ruas.
Ele não escondeu a insatisfação com a ausência de Dilma na final entre Brasil e Espanha. A presidente havia sido vaiada na abertura da Copa das Confederações, na tribuna do Estádio Nacional de Brasília, e optou por não enfrentar o público novamente. Mas, para a Fifa, a atitude foi de desrespeito.
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