A crise
política no Flamengo ganhou mais um capítulo nesta segunda-feira. A fornecedora
de material esportivo anunciou que vai segurar os pagamentos
até que o clube resolva se vai renovar o contrato ou fechar com uma
multinacional. Já sobre o caso Paulo Henrique Ganso, uma reunião de emergência
durante a tarde definiu que o atleta não vale o investimento exigido pelo
Santos.
A novela envolvendo os fornecedores começou quando
a informação de que o clube havia gostado de uma proposta da Adidas vazou à
imprensa. Segundo a Olympikus, marca atual do Fla, a especulação fez com que a venda de produtos caísse vertiginosamente em
2012.
Nesta semana, os dirigentes do time da Gávea admitiram que a proposta oferecida
pela empresa alemã agradou, mas o caso segue indefinido. Enquanto isso, a
Olympikus decidiu esfriar as relações com o Flamengo e deixou de pagar algumas
bonificações.
Antes de Deivid deixar o clube para acertar com o
Coritiba, a empresa brasileira já havia suspendido o pagamento de uma parcela
de seu salário e repetiu a ação nos vencimentos de Vágner Love. Por serem uma
espécie de bônus aos cariocas e não constar em contrato, a medida não poderá
ser punida pelo clube.
Outra vítima do descaso flamenguista nas
negociações com as fornecedoras é o Museu do Flamengo. Em acordo, a Olympikus
se comprometeu a investir R$ 8 milhões na obra, mas como os valores já
ultrapassaram a casa dos R$ 10 milhões, o auxílio também foi cortado pela
empresa.
Sem acordo - Durante a tarde desta
segunda-feira, a presidente Patrícia Amorim abriu as portas para o meia Paulo
Henrique Ganso, que tem futuro incerto no Santos. Horas mais tarde, a cúpula
rubro-negra se reuniu e chegou à conclusão de que o jogador não vale o
investimento exigido pelo time paulista, que também negocia com o São Paulo.
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