segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Após desistir de Ganso, Flamengo entra em atrito com fornecedora


A crise política no Flamengo ganhou mais um capítulo nesta segunda-feira. A fornecedora de material esportivo anunciou que vai segurar os pagamentos até que o clube resolva se vai renovar o contrato ou fechar com uma multinacional. Já sobre o caso Paulo Henrique Ganso, uma reunião de emergência durante a tarde definiu que o atleta não vale o investimento exigido pelo Santos.
A novela envolvendo os fornecedores começou quando a informação de que o clube havia gostado de uma proposta da Adidas vazou à imprensa. Segundo a Olympikus, marca atual do Fla, a especulação fez com que a venda de produtos caísse vertiginosamente em 2012.
Nesta semana, os dirigentes do time da Gávea admitiram que a proposta oferecida pela empresa alemã agradou, mas o caso segue indefinido. Enquanto isso, a Olympikus decidiu esfriar as relações com o Flamengo e deixou de pagar algumas bonificações.
Antes de Deivid deixar o clube para acertar com o Coritiba, a empresa brasileira já havia suspendido o pagamento de uma parcela de seu salário e repetiu a ação nos vencimentos de Vágner Love. Por serem uma espécie de bônus aos cariocas e não constar em contrato, a medida não poderá ser punida pelo clube.
Outra vítima do descaso flamenguista nas negociações com as fornecedoras é o Museu do Flamengo. Em acordo, a Olympikus se comprometeu a investir R$ 8 milhões na obra, mas como os valores já ultrapassaram a casa dos R$ 10 milhões, o auxílio também foi cortado pela empresa.

Sem acordo - Durante a tarde desta segunda-feira, a presidente Patrícia Amorim abriu as portas para o meia Paulo Henrique Ganso, que tem futuro incerto no Santos. Horas mais tarde, a cúpula rubro-negra se reuniu e chegou à conclusão de que o jogador não vale o investimento exigido pelo time paulista, que também negocia com o São Paulo.

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