Torcedores choram a queda da Porguesa!
A Portuguesa não conseguiu reverter o resultado do
primeiro julgamento do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) e teve o
rebaixamento à Série B confirmado pelo Pleno do Tribunal, nesta sexta-feira, no
Rio de Janeiro. Pelo placar unânime de 8 a 0, o time paulista perdeu o recurso
e agora pode recorrer à Justiça comum. Existe ainda a possibilidade de o clube
apelar à Corte Arbitral do Esporte (CAS).
Os oito auditores confirmaram a pena de quatro
pontos imposta à Portuguesa por conta da escalação irregular do meia Héverton
na partida contra o Grêmio, válida pela última rodada do Campeonato Brasileiro.
Esta punição havia sido definida em primeira instância, também por unanimidade,
por 5 a 0, no dia 16 deste mês. A decisão reiterou a permanência do Fluminense
na primeira divisão.
Pela definição final do STJD, a Portuguesa teve
subtraída o ponto conquistado no empate com o Grêmio e mais três como punição
pela escalação do atleta em situação irregular. Assim, o time termina o
Brasileirão na 17ª colocação, com 44 pontos, dentro da zona de rebaixamento.
O Fluminense, por sua vez, encerra a competição com
46 pontos, no 15º lugar, após os descontos da pontuação do time paulista e do
Flamengo, punido em primeira instância também por escalação irregular de
jogador - o recurso do Flamengo ainda será julgado nesta sexta-feira.
Goleada
pró-Flu
Os auditores, que não são os mesmos da primeira
instância, acompanharam por unanimidade o voto do relator do caso. Décio
Neuhaus falou por cerca de 40 minutos antes de confirmar o voto que já estava
definido antes da explanação dos advogados da Portuguesa, do Fluminense e do
Flamengo e do procurador-geral Paulo Schmitt, segundo revelou.
O relator rebateu a argumentação do advogado João
Zanforlin, que citou o "BID da suspensão" e o Estatuto do Torcedor.
"Este tribunal vai fazer história a partir de hoje. Chega das brincadeiras
nesse país", afirmou o advogado da Portuguesa, ao apelar para a moralidade
do julgamento, em detrimento do cumprimento da "letra fria" da regra.
Após ver seus argumentos serem rebatidos pelo
relator, Zanforlin viu os demais auditores acompanharem a decisão de Neuhaus.
Votaram contra o recurso do clube paulista os auditores Caio César Vieira
Rocha, José Arruda Silveira Filho, Miguel Angelo Cançado, Gabriel Marciliano
Júnior, Alexander Macedo, Ronaldo Piacente e o presidente do STJD, Flávio
Zveiter.
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